quarta-feira, 11 de maio de 2011




12/05/2005 -- 00h00
RESGATE - Evangelização é 'arma' contra o crime
Grupos católicos e evangélicos vencem o medo e o preconceito para arrebanhar fiéis nas cadeias

Mais do que uma cerimônia religiosa, o batismo é a esperança de uma vida nova
Hinos de louvor, orações, conversões. A cerimônia, que podia estar acontecendo em qualquer igreja, desta vez tem um cenário inusitado: o pátio de sol do 2 Distrito Policial (DP) de Londrina. A única diferença destes cultos, que acontecem com frequencia cada vez maior, é que as portas nunca estão abertas para o pessoal de fora. No entanto, dentro das prisões, o rebanho de fiéis não pára de crescer. Grupos de evangélicos e católicos enfrentam o medo e o preconceito para evangelizar os detentos do sistema penitenciário da cidade. As cerimônias são completas. Incluem desde as orações de rotina ao batismo dos recém-convertidos. A emoção, compartilhada por mestres e alunos do Evangelho, demonstra que muita gente ainda acredita na liberdade, mesmo atrás das grades, conforme o próprio Jesus ensinou: ''conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará''

Na sexta-feira passada, um grupo de integrantes de duas correntes evangélicas arrebanhou nove novos fiéis entre os mais de 200 presos do 2 º (DP), na Zona Leste de Londrina. Um violão, uma caixa de som e uma piscina de plástico foram usados no batismo. A cerimônia, simples, mostrou também as marcas da dificuldade que os presos enfrentam por viver num cárcere superlotado.

Os cantos de hinos de louvor eram intercalados com depoimentos de pastores e membros das igrejas. Um grupo de presos convertidos no ano passado também participou da cerimônia, organizada pela Comunidade Missionária Renascer do Brasil. Alguns 'irmãos' da Assembléia de Deus também foram convidados. O ato do batismo, que exige que o detento seja inteiramente mergulhado na piscina, vale para qualquer corrente evangélica.

''Por enquanto, eles não fazem parte de nenhuma denominação. Quando saírem da cadeia, eles escolhem a igreja que querem seguir'', explica o pastor Adalton Deboit Tomaz, 32 anos, da Renascer do Brasil. A história dele é exemplar. Por três anos, ele ficou detido neste mesmo 2 º DP. Na carceragem, tornou-se evangélico e hoje participa ativamente da igreja.

Os grupos religiosos atuam em distritos, na Penitenciária Estadual e Casa de Custódia de Londrina. A maioria dos participantes é formada por parentes ou amigos dos internos. Os convertidos que permanecem presos tornam-se ''obreiros'' e assumem a função de arrebanhar mais fiéis. Em muitos casos, a influência ultrapassa as grades e muros da prisão e a conversão do preso reflete na família, que também passa a frequentar alguma igreja.

Um dos principais obreiros do distrito da Zona Leste é Edson Eros de Aguiar, 37, detido há pouco mais de um ano por homicídio e tráfico de drogas. Segundo ele, a luta pela evangelização de presos é ''árdua'' porque muitos desistem. ''O trabalho de resgate começou com 80 mas só 11 vão descer às águas'', comenta Aguiar, minutos antes da concretização do batismo. A dificuldade apontada pelo obreiro é verificada na prática, já que houve duas desistências de última hora.

Todos os passos da cerimônia foram registrados pelas lentes das câmeras fotográficas de parentes e amigos dos internos. Mais que uma cerimônia religiosa, o batismo acaba sendo a renovação da esperança por um estilo de vida diferente, fora das grades da carceragem.
Fernando Rocha Faro
Reportagem Local

Amargura

Tudo o que sentimos, que por assalto invade nossa alma e de abrupto toma nosso coração. As vezes de mansinho ou  não, mas sempre com dor e angustia.
Nem sempre sabemos como agir... só sabemos que dói na alma, alma esta que sangra de dor e clama por alento; o alento do criador e supremo ser que em seu tabernáculo vigia os sons e gemidos de nossa existência nem sempre lucida mas sempre real.
Que é isso, que foje de meu controle e transpassa meu ser, as vezes me levando para fora e longe de mim?
Amargura...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Limpando A Peneira


"... como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se
entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a
lavagem da água, pela palavra" (Efésios 5:25, 26).


Um jovem, ainda novo em sua fé cristã,sentia-se
desencorajado em suas tentativas de ler e memorizar a
Palavra de Deus. Ele falou a seu pastor: "Não adianta, não
importa o quanto eu leia, sempre esqueço o que acabei de
ler". O sábio pastor lhe respondeu: "Anime-se. Quando você
despeja água sobre uma peneira, não importa a quantidade,
não conseguirá retê-la sobre ela, mas, acabará com uma
peneira limpa."


Que tipo de relacionamento estamos tendo com a Palavra de
Deus? Temos procurado moldar nossas vidas pelos seus
ensinos? Temos dedicado algum tempo para estudá-la? Tem ela
produzido frutos em nossas atitudes diárias?


Quando lemos a Bíblia, da mesma forma que o jovem de nossa
ilustração, temos dificuldades em assimilar o seu conteúdo.
Muitas coisas, quando lemos pela primeira vez, não
conseguimos entender. Muitas passagens, logo esquecemos. Mas
uma coisa é certa: quanto mais lemos as Escrituras, mais
purificados somos em nossa vida espiritual. Ela, mesmo que
não seja retida em nossa mente, vai nos lavando por dentro e
por fora, fazendo aparecer o brilho característico daqueles
que são chamados "filhos de Deus".


Temos nós deixado a Palavra lavar nossas vidas -- nossa
peneira espiritual? Temos nos colocado como luz do mundo e
sal da terra em todos os ambientes que frequentamos? Temos
sido, de verdade, a bênção que todo servo de Deus precisa
ser?


Você tem permitido que o Senhor o purifique, lavando-o com a
água de Sua Palavra? Sua vida, assim como a peneira, tem
estado brilhando?

Luan Raphá-Dependencia (clip oficial)